domingo, 30 de julho de 2017

Tag: Um Amor de Verão

Como está a correr o vosso verão? Espero que bem!

Hoje decidi trazer-vos uma tag de verão que encontrei no canal "creepysantos". Esta tag foi criada pelo "BooksandBullshit" e traduzida pelo "Arquipélago Literário".
E sem mais demoras, vamos  lá à tag!

1.       Início do verão: Um livro prendeu a tua atenção na primeira frase.

 
O livro “diz-lhe que não” de Helena Magalhães tem um pequeno excerto da crónica que vem a seguir e ao ler o primeiro excerto, fiquei totalmente presa ao livro e com a sensação de “Oh! Isto vai ser muito bom!”. Para não vos deixar a morrer de curiosidade para saber este excerto, vou coloca-lo a seguir, só não me responsabilizo, caso queiram sair a correr para ir comprar o livro!

(“Somos uma geração que vive de relação em relação mas, na verdade, não tem nenhuma com significado. Somos uma geração que não se consegue comprometer porque passamos a vida à procura de outra pessoa melhor.” Página 12)
(Talvez um pouco filosófico até, mas gosto bastante!)
 
(Já fiz um post com a minha opinião sobre este livro, aqui no blog: https://euliaeleio.blogspot.pt/2017/05/diz-lhe-que-nao-de-helena-magalhaes.html)

 
2.       Um livro para ler num dia muito quente para sair de casa.

 
Uma BD ou uma Grafic Novel são perfeitas ler num dia muito quente para sair de casa, porque são leituras normalmente mais rápidas e leves, o que calha mesmo bem nestes dias. Como sugestão, recomendo uma grafic novel que li recentemente que é “Crepúsculo – A novela gráfica, volume 1” de Stephenie Meyer com arte e adaptação de Young Kim

 
3.       Viagem de verão: Um livro que levarias contigo numa viagem.

 
Levava comigo o livro "Papá das Pernas Altas” de Jean Webster, uma das minhas leituras recentes, e espero fazer um post sobre ele em breve! Mas posso adiantar que é um livro perfeito para levar numa viagem porque é pequeno (ou seja, ocupa pouco espaço), com uma narrativa muito fluida e muito divertido, simplesmente fantástico para passar uns bons momentos!

 
4.       Um chá gelado cairia bem: Um livro com um ambiente frio.

 
Quando penso num livro com um ambiente frio, penso em “Miúda Online” de Zoella Sugg. Acho que já referi este livro algumas vezes em tags, mas adequa-se perfeitamente nesta categoria.

 
5.       Queimadura solar (desagradável): Um livro que realmente não gostaste (até agora) este ano.

 
É difícil que eu leia um livro e que no final classifique com uma estrela, mas até agora o livro com a classificação mais baixa deste ano foi “Memorial do Convento” de José Saramago.
 
(Se quiserem saber a minha opinião mais detalhadamente, o link da minha opinião é este  https://euliaeleio.blogspot.pt/2017/04/memorial-do-convento-de-jose-saramago.html)

 
6.       Leitura escaldante: Recomenda um dos teus livros favoritos.

 
Vou recomendar um dos meus livros favoritos mais recentes que é “A química dos nossos corações” de Krystal Sutherland. É um livro espetacular e fiz um post recentemente falando dele. (O link do post é o seguinte: https://euliaeleio.blogspot.pt/2017/07/a-quimica-dos-nossos-coracoes-de.html)
 
 
Espero que tenham gostado, e quem quiser fazer, fique à vontade!

 
Beijinhos e boas leituras!

 
Lia

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Leite e Mel de Rupi Kaur

Classificação: ⭐⭐⭐

Leite e Mel é um livro escrito por Rupi Kaur, composto por vários poemas que se encontram divididos em quatro partes: “a dor”, “o amor”, “a separação” e “a cura”. (Acho que estas quatro partes funcionam como que um ciclo, que se repete várias vezes ao longo da vida.)

Confesso que ler poesia é algo que não estou acostumada e só o faço quando preciso de ler por causa da escola. Mas a sinopse deste livro, estas quatro partes que ele aborda, as ilustrações e toda a edição, que está completamente magnífica, fizeram-me querer lê-lo.

Ao nível da temática fala, para além de dor, de amor, de separação e de cura, fala sobre violação, sobre amor, sofrimento (e superação), feminismo, entre outros.

Para mim foi um bocado difícil ler alguns poemas, mais sobre a temática da violação, propriamente dita, porque a poesia de Rupi Kaur é crua e direta. Sem rodeios. E como não li muito sobre este tema, acabei por achar um pouco pesado em algumas partes.

A poesia da autora é mais descuidada com a métrica e com a organização dos versos em relação a outros poemas que já li para a escola, mas de certa forma, isso faz com que a leitura flui-a melhor para o leitor e, acredito que, a escrita flui-a melhor também para a escritora.

Em suma, este é um livro real, extremamente íntimo, sincero, que nos apresenta realidades obscuras como a violação (mas que precisam ser faladas e debatidas nos livros), e nos mostra que nós mulheres, passamos por mais coisas em comum do que aquilo que imaginamos, não me refiro à violação, mas a todas as relações amorosas que tem tantas semelhanças entre si.

Espero que tenham gostado desta minha opinião, talvez um pouco mais pequena do que o normal, mas deixo-vos agora um excerto do livro. É uma mensagem de positivismo e inspiradora que decidi partilhar convosco:

“aguenta firme na tua dor
deixa que dela nasçam flores
ajudaste-me
a que nascessem flores da minha dor
por isso
abre-te em beleza
sem medos
com garra
abre-te com suavidade
abre-te como precisares
mas deixa-te florir

- aos leitores”

(página 158)

Beijinhos e boas leituras!
 
Lia

sábado, 8 de julho de 2017

A química dos nossos corações de Krystal Sutherland

Classificação: ⭐⭐⭐⭐
 
A química dos nossos corações de Krystal Sutherland foi um livro que a princípio não me chamou a atenção, mas bastou parar e ler a sinopse dele para ter a certeza que o ia adorar!

O livro conta a história de Henry Page, um rapaz de 17 anos que nunca se apaixonou (é claro que teve aquela namorada na infância, mas era na idade em que os namoros consistiam em andar de mão dada), mas sempre sonhou em encontrar a sua alma gémea, tal como os seus pais se encontraram um ao outro.

Grace Town é a nova aluna na escola de Henry Page, veste-se com roupas masculinas e usa uma bengala para se apoiar enquanto caminha. Esta não é a rapariga dos sonhos de Henry Page, mas quando ambos são convocados para coordenadores do jornal da escola, eles acabam por se conhecer e a química dos seus corações é inevitável…

Porém, Grace Town esconde muitos segredos. Segredos esses que podem dificultar, e muito, esta possível futura relação. Será que juntos conseguem ultrapassar tudo e ter um final feliz, ou será que os corações partidos são algo com o qual eles vão aprender (e ensinar-nos) a lidar?

Uma coisa que adoro neste livro é o facto de não ser cliché, não se limita a ser (mais) um romance, é muito mais do que isso. Aliás, “Único” é um adjetivo perfeito para caracterizar este livro, porque tem um enredo único, personagens únicos, episódios únicos. Até podia dizer “quem gostou do livro X, vai gostar deste”, mas não consigo encontrar termo de comparação, porque é realmente diferente de tudo aquilo que já li. O livro parece-me bastante realista e com acontecimentos todos eles muito suscetíveis de suceder realmente.

Algumas personagens que vão sendo apresentadas ao longo da obra recebem uma descrição completa, desde a descrição física, a episódios que o narrador vivenciou com essa personagem, por exemplo.

A amizade entre Henry Page e os seus melhores amigos é uma amizade que se consegue sentir como verdadeira, com brincadeiras completamente parvas, conversas completamente parvas, mas que quando é preciso, os amigos estão presentes e querem o melhor uns para os outros.

Existem pelo menos dois personagens que me irritaram muito, em vários momentos distintos, mas é aquele amor/ódio que não consigo deixar de sentir pelos personagens. Fizeram e disseram coisas que eu fiquei “NÃO!!! NÃO FAÇAS ISSO!!!”, mas o facto de os personagens me irritarem nem é um ponto negativo no livro, porque compreendo o seu lado, sei que estão a tentar fazer o que pensam ser o melhor para eles e é assim que evoluem enquanto personagens.

Os capítulos são curtos, o que me agrada bastante, e de certa forma faz com que a leitura seja mais rápida e fluida, porque estava sempre a pensar “só mais um capítulo”. A história é narrada em primeira pessoa (pelo ponto de vista de Henry Page) o que é algo que adoro. Existem várias referências a filmes, livros (como Harry Potter, Crepúsculo, A Quinta dos Animais…), músicas, bandas, famosos, entre outros, que quando fazem parte do conhecimento do leitor, acabam por enriquecer bastante a história.

O romance acaba por ter muita importância neste livro, mas não é apenas o romance entre duas pessoas, vemos várias relações, umas que dão certo, outras que não dão, umas que já terminaram, outras que talvez venham a começar e vemos também a forma como cada pessoa lida como a sua relação, umas tentam fingir que está tudo bem quando não está, outras fazem um escândalo quando termina… Aprendemos que o amor entre duas pessoas não dura para sempre, mas por acabar, não quer dizer que não tenha valido a pena.

Confesso que adoro marcar com post-it diferentes sentimentos que o livro me trás, tristeza, riso e outras coisas como quotes que tenha gostado e partes românticas, e este livro tem tudo isso. Conseguiu unir tudo de uma forma espetacular e na dose certa.

Recomendo muito este livro para quem gosta de um YA contemporâneo, sobre o primeiro amor, mas procura uma leitura diferente daquilo que já leu. Este livro encher-lhe-á as medidas e proporcionar-lhe-á várias reflexões e frases que ficaram para a vida.

Uma leitura realizada com o apoio:



Beijinhos e boas leituras!

Lia


Descrição das classificações atribuídas

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